História

Rua Morais Soares e início da Av. Almirante Reis (D. Amélia) já arborizada.

Data(s): [Início séc. XX]
Fotógrafo: Alberto Carlos Lima
in AML

Em tempos, numerosos cursos de água atravessavam este lugar. O nome “Arroios” evoca esses cursos de água que por aqui existiram e que sobrevivem ainda nos topónimos dos arruamentos da freguesia. Arroios nem sempre foi uma freguesia só – a situação atual resultou da fusão das anteriores freguesias dos Anjos, Pena e São Jorge de Arroios.

O povoamento deste território cresceu junto a dois primeiros polos, a Igreja dos Santos Anjos (1551) e o Convento de Santana (1562). Terras férteis, abundantes em água, fixaram populações e por aqui se instalaram numerosos conventos, que depois da extinção das Ordens Religiosas foram convertidos, na sua larga maioria, em equipamentos hospitalares.

A abertura da Avenida Almirante Reis determinou a urbanização das quintas próximas, surgindo os bairros Andrade, de Inglaterra, dos Açores e das Colónias, assim conhecidos pela toponímia temática, destinados à pequena burguesia que trabalhava nas redondezas. A imigração trouxe grandes modificações populacionais na zona, sendo hoje uma das áreas de maior interculturalidade de Lisboa, que a reabilitação urbanística da zona tem procurado enquadrar.

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